Ele sabia que era sua obrigação seguir aquela estrada, mas ao olhar para o caminho à sua frente se sentia desanimado. Não conseguia ver nenhum sinal de que estava perto de chegar ao fim, e já tinha caminhado tanto. Atravessara todo tipo de impedimento até ali, em muitos momentos tentou em vão outros caminhos e trilhas que às vezes apareciam, mas sempre acabava voltando para aquela estrada em particular.
No começo achava que seria fácil trilhar o caminho, pois caminhava por um gramado verde e macio, mas aos poucos a paisagem foi mudando, primeiro em um planalto pedregoso, depois em uma muralha de montanhas que foi seguida por um conjunto de precipícios, e a estrada continuou mudando, todo dia ela se transformava em algo diferente.
Caminhou, escalou e nadou. E a cada vez que a paisagem mudava pensava que seria pela última vez, mas sempre estava errado.
Aquela estrada parecia seguir eternamente, testando-o a cada curva. Sem nunca se perder, ele só podia continuar e desejar que a viagem valesse a pena quando descobrisse o que havia no final.
Mas ele estava tão exausto. Exausto de não conseguir mudar de caminho, exausto de tantos testes, exausto da dúvida que crescia a cada dia em sua mente. No início não a percebeu, ficava bem escondida esperando o momento certo, mas agora ela constantemente colocava a prova sua vontade cada vez que ele parava para descansar.
Seu pai sempre lhe dizia que ninguém podia fugir das obrigações a que foi incumbido, mas isso era tudo que desejava. Sabia que isso não era possível, então ele desejou, que se não conseguisse concluir sua viagem, que pelo menos o caminho voltasse a ser aquele campo com grama verde e macia, levemente úmida.
Ele sabia que isso também não era possível.
No começo achava que seria fácil trilhar o caminho, pois caminhava por um gramado verde e macio, mas aos poucos a paisagem foi mudando, primeiro em um planalto pedregoso, depois em uma muralha de montanhas que foi seguida por um conjunto de precipícios, e a estrada continuou mudando, todo dia ela se transformava em algo diferente.
Caminhou, escalou e nadou. E a cada vez que a paisagem mudava pensava que seria pela última vez, mas sempre estava errado.
Aquela estrada parecia seguir eternamente, testando-o a cada curva. Sem nunca se perder, ele só podia continuar e desejar que a viagem valesse a pena quando descobrisse o que havia no final.
Mas ele estava tão exausto. Exausto de não conseguir mudar de caminho, exausto de tantos testes, exausto da dúvida que crescia a cada dia em sua mente. No início não a percebeu, ficava bem escondida esperando o momento certo, mas agora ela constantemente colocava a prova sua vontade cada vez que ele parava para descansar.
Seu pai sempre lhe dizia que ninguém podia fugir das obrigações a que foi incumbido, mas isso era tudo que desejava. Sabia que isso não era possível, então ele desejou, que se não conseguisse concluir sua viagem, que pelo menos o caminho voltasse a ser aquele campo com grama verde e macia, levemente úmida.
Ele sabia que isso também não era possível.
A verdade é que é preciso força e fé para um dia, quem sabe, rever os campos verdes e o gramado macio...
ResponderExcluirMais um excelente texto.
Sem palavras para o texto,MARAVILHOSO.
ResponderExcluirBeijos
Maravilhoso,e fico pensando se obrigações realmente fazem sentido,valeu por passar la,abração.
ResponderExcluirPois é. Ultimamente tem doído bastante, mas estou dando o melhor de mim para canalizar a dor de uma maneira que me traga aprendizados, força, fé.
ResponderExcluirBrigada pela visita!
Farinha do mesmo saco não...Ah,homem é complicado demais de entender,e carteira de homem então melhor nem comentar,rs.beijos,bye
ResponderExcluirUma busca pelos nossos objetivos não? Nem sempre vamos caminhar por uma estrada cheia de verde, árvores, animais, lagos e pelo sol morno. Uma hora ou outra teremos que pegar um caminho de pedras, subidas difíceis e tudo mais.
ResponderExcluirHoje quis escrever, quis contar o que me apertava por dentro, quis gritar, enfim, escrevi e não só isso li o que poderia me ser necessário para catalisar qualquer desânimo crescente.
ResponderExcluirBela postagem.
' Oi Jean...passando pra deixar meu carinhoo^^
ResponderExcluirbjoo's no ♥
Josy*
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirVim te visitar em busca de mais palavras latentes... tive que me contentar com a já lida, mesmo assim pela segunda vez teve um sabor diferente da primeira vez...
ResponderExcluirOu talvez seja o dia que combinou...
Sabe adoro tempo nublado, sensação acolhedora.