domingo, 21 de junho de 2009

Confissões da Madrugada

Sou um futuro abandonado
A promessa não realizada
Uma vida esquecida
Um caminho interrompido

Vejo livros empoeirados
Estantes vazias
Horas que passam
O tempo lento a caminhar

Ouço o eco das palavras
Meus pensamentos
Músicas sem sentido
O silêncio ressoar

Sinto o coração bater
As velhas dores voltando
A esperança partindo
E as mudanças no ar

A chuva cai
Lágrimas secam
O sol se põe
A noite está próxima
É o fim que a tudo domina.

2 comentários:

  1. O fim pode ser abreviado. É quando vem o começo. Muda-se o foco e seja o que tiver de ser.

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  2. Cara, eu vou te a falar, vc tinha que escrever mais poemas. Eu naum sei se é pq eu amoooo poesia! Mas foi uma surpresa legal encontrar um poema aqui, e um ótimo poema por sinal. Continue por favor. rsrs

    Bjos

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