sábado, 25 de julho de 2009

O cavaleiro e a donzela

Decidi reescrever essa história, devido a confusão que tava. Assim reescrevi completamente as 3 primeiras partes e esse resultado ao meu ver ta muito bom, até segunda devo ta postando a parte final. Só uma explicação: Beleg significa "O Forte", Malwen "Donzela Dourada" e Daeroch "Cavalo das Sombras".

Numa época já esquecida, havia um cavaleiro de nome Beleg. A vida era difícil para ele, cheia de guerras para lutar e deveres para cumprir, pois ele era um soldado e sua espada não servia a ele e sim ao seu rei. Nunca encontrara paz, muito menos descanso. Se ainda estivesse respirando devia continuar lutando, contra o mundo inteiro se fosse necessário. Essa era sua vida.


Depois de uma grande batalha, Beleg estava tão cansado que, ao partir montado em seu cavalo, por ele batizado de Daeroch, desmaiara depois de alguns quilômetros aos pés de uma grande árvore que margeava a Estrada da Grande Floresta. Caiu como as folhas do outono, e elas parecendo perceber o augúrio daquele acontecimento o acompanharam, se soltando dos galhos e flutuando até o cavaleiro caído. Formando assim um cobertor que o cobriu quase que inteiramente no decorrer daquele dia. E lá ficou abandonado, como se estivesse morto.


Não era seu destino morrer assim, sozinho e coberto por folhas secas e amareladas. Naquela floresta morava uma donzela, de nome Malwen. Ela crescera lá, morava numa cabana às margens de um pequeno riacho, numa área intocada e desconhecida por aqueles que utilizavam a estrada. Quase dois dias depois de ter caído, o cavaleiro já estava praticamente invisível embaixo de todas aquelas folhas, nesse dia Malwen decidira ir até a estrada perto da floresta para colher os frutos das árvores mais distantes, antes que o inverno chegasse.


Ela ouviu então, o som de um cavalo relinchando. Decidiu se aproximar sorrateiramente por medo dos viajantes que cruzavam a estrada, escondida na floresta ela viu um cavalo negro ainda de pé, que vacilava, provavelmente por sede ou fome. Ela esperou alguns instantes, para ter certeza de que não havia ninguém, pois podia ser uma armadilha dos vilões que por vezes se utilizavam da estrada. Quando teve certeza de que não havia mais ninguém saiu do seu esconderijo e foi até o animal.


Ao chegar perto, por educação, o animal se inclinou para que ela o tocasse, ao perceber o gesto a donzela tocou sua crina de leve e o afagou. De repente o animal ficou nervoso, e se agitou, então mostrou para Malwen o que o mantinha ali. Ao olhar para as folhas aos pés do salgueiro, notou o brilho de uma armadura e logo tratou de retirá-las para ver quem estava ali.


Foi assim que ela o encontrou, caído de costas ao chão. Seu elmo tombara em meio às folhas exibindo seu rosto. Tocando o rosto dele de leve para não assustá-lo, podia sentir toda a dedicação que guiara sua vida e o cansaço que o fez cair do cavalo. Ao passar seus dedos por cada linha daquele rosto ia desvendando quem ele era, cada traço ou cicatriz tinha uma história a ser contada, e ela estava lá para ler essas histórias e descobrir quem era aquele cavaleiro. Ao terminar se viu completamente apaixonada. Com a ajuda de Daeroch, ela o levou para dentro da floresta e lá cuidou dele e velou seu sono, noite e dia, desejando que ele acordasse.


Quando enfim beleg acordou, estava bastante assustado. Procurou sua espada na cintura, mas ela não estava lá. Sua armadura tinha sido removida também, o único pensamento que lhe ocorria era que fora capturado, mas ao olhar em volta, viu que estava dentro da Grande Floresta, Daeroch lhe fungava o pescoço, feliz ao vê-lo acordado. Viu também sua armadura, espada e escudo repousando próximos a uma árvore. Em vez de se acalmar, ficou mais confuso, mas tudo começou a fazer mais sentido quando ele notou a mulher agachada logo a sua frente. Esperou ela se virar, não queria assustá-la. Ela então pareceu ter terminado o que estava fazendo, se levantou e ficou de frente para o cavaleiro.


Ambos se surpreenderam ao se olharem pela primeira vez um nos olhos do outro. Beleg só conseguia pensar na vida que tivera até aquele momento: um borrão de acontecimentos, uma repetição de manhãs cinza, regadas ao som de metal se chocando e sangue derramado. Aquele definitivamente não seria um dia cinza, o sol rasgara as nuvens que encobriam sua visão e sua vida, mostrando algo belo. Era estranho estar desarmado, não só desarmado, mas indefeso e mesmo assim não tinha medo. Por um momento sentiu o tempo parar, nada se movia, o mundo inteiro resolveu admirar aquela cena. Onde um cavaleiro caído se apaixonava pela primeira vez na sua vida. Seu espírito ficara aturdido, não sabia o que era aquela sensação que lhe preenchia e fazia-o se sentir bem consigo mesmo. De todas as coisas nas quais pôde botar seus olhos, Malwen era a mais linda, seus cabelos escuros contrastavam com sua pele branca, fazendo-a linda como a primeira flor da primavera surgindo em meio à neve do fim do inverno.


Enquanto isso Malwen ficou lá em pé observando o cavaleiro a examiná-la, ele a olhava, mas ao mesmo tempo parecia que estava olhando para outro lugar, perdido em seus pensamentos tentando perscrutar o coração dela sem deixar de admirar sua beleza, fazendo-a ficar tímida com aquele olhar insistente. Ela já conhecia o coração dele, viu naqueles olhos o amor surgir, pois decorou aquele rosto ao velar seu sono. Beleg era um homem forte de cabelos claros e curtos, para não atrapalhar no uso do elmo, seu rosto tinha pequenas cicatrizes feitas pelo uso dele. Dava para perceber a insegurança dele ao se ver sem armadura e espada, já que devia ter passado a maior parte de sua vida as usando. Seu olhar transmitia calma, ao passo que seu rosto lhe mostrava firmeza de espírito.


Assim que ela começou a caminhar em sua direção, o mundo voltou a girar e as folhas a cair. Ele achou estranho ela estar descalça, andando com tamanha leveza e confiança, e se sentiu mal por estar daquela maneira, tão inseguro. Ao chegar perto dele se ajoelhou ao seu lado esquerdo, e lhe ofereceu água e frutas, água que ele avidamente tomou e frutas que praticamente devorou, ficou envergonhado por sua falta de modos e totalmente desconcertado com o sorriso dela, de tão inocente e belo parecia que irradiava a sua alegria para quem estivesse perto, como sol em um dia de verão, Beleg já se sentia mais forte só de estar tão perto dela.


Naquele dia eles conversaram até muito depois do anoitecer, Malwen o obrigou a descansar pelo menos mais um dia. Depois de tantos anos de luta, Beleg sentiu pela primeira vez desde sua infância, a tão desejada paz. Não sabia ainda distingui-la do resto que sentia naquele momento, no fundo reconhecia aquele sentimento, estava descansado, feliz e em paz por ter encontrado seu primeiro amor. Tinha certeza disso, certeza pelo olhar dela que esse amor era correspondido. Só devia ser aquele tipo de sonho que se tem quando está prestes a morrer. Para sua sorte não era um sonho.


Outono nunca pareceu uma época feliz, afinal não havia o sol quente do verão ou a brisa reconfortante da primavera. Não havia cores ou alegria nessa época do ano, pois a folhas caiam e as flores murchavam enquanto a temperatura caia e o sol empalidecia. O inverno se aproximava, todos podiam sentir menos aqueles dois.


No outro dia, ela o levou até a cabana em que vivia. E contou para ele sua história, disse que seus pais viviam como empregados em um castelo não muito longe dali, mas sua depois de sua mãe morrer durante uma tentativa de tomada do castelo, ela foi levada pelo pai para lá. Um lugar onde podiam viver em paz, longe de guerras sem sentido e batalhas sangrentas, mas seu velho pai morrera no último verão, o tempo lhe alcançara tomando-o dela.


Beleg se sentiu triste e um pouco culpado, pois guerra tinha sido a vida dele até ali, mas nada disse preferiu ficar em silêncio. Logo chegaram a cabana dela, que era formada apenas por um cômodo interno, uma grande sala com uma mesa de madeira no fundo e uma cama improvisada perto da lareira logo na entrada. Seria o primeiro inverno que Malwen passaria sem seu pai, Beleg usou desse argumento para afastar os pensamentos que lhe diziam para ir em busca de cumprir seus deveres como cavaleiro.


Ele cortava e acondicionava lenha, e ela juntava frutas e ervas. Algumas vezes ele tentava caçar, e a carne que sobrava também era guardada. Outono nunca pareceu uma época feliz, afinal não havia o sol quente do verão ou a brisa reconfortante da primavera. Não havia cores ou alegria nessa época do ano, pois a folhas caiam e as flores murchavam enquanto a temperatura caia e o sol empalidecia. O inverno se aproximava, todos podiam sentir menos aqueles dois.


A neve cobriu tudo a volta deles. Passavam assim muito tempo dentro da cabana conversando, trocando histórias triste e alegres. Eles dormiam lado a lado perto da lareira, revezavam ao velar o sono um do outro, outras vezes ficavam olhando um para o outro até adormecerem. Uma noite ele acordou, depois de um pesadelo onde morria durante uma batalha, e percebeu que ela tremia de frio, então sem poder mais se conter, deitou-se próximo a ela e a abraçou. Inconscientemente ela se aconchegou no ombro esquerdo dele e assim os dois adormeceram.


Numa época já esquecida, havia um cavaleiro de nome Beleg. A vida era difícil para ele, cheia de guerras para lutar e deveres para cumprir, pois ele era um soldado e sua espada não servia a ele e sim ao seu rei. Nunca encontrara paz, muito menos descanso. Se ainda estivesse respirando devia continuar lutando, contra o mundo inteiro se fosse necessário. Essa era sua vida.

Depois de uma grande batalha, Beleg estava tão cansado que, ao partir montado em seu cavalo, por ele batizado de Daeroch, desmaiara depois de alguns quilômetros aos pés de uma grande árvore que margeava a Estrada da Grande Floresta. Caiu como as folhas do outono, e elas parecendo perceber o augúrio daquele acontecimento o acompanharam, se soltando dos galhos e flutuando até o cavaleiro caído. Formando assim um cobertor que o cobriu quase que inteiramente no decorrer daquele dia. E lá ficou abandonado, como se estivesse morto.

Não era seu destino morrer assim, sozinho e coberto por folhas secas e amareladas. Naquela floresta morava uma donzela, de nome Malwen. Ela crescera lá, morava numa cabana às margens de um pequeno riacho, numa área intocada e desconhecida por aqueles que utilizavam a estrada. Quase dois dias depois de ter caído, o cavaleiro já estava praticamente invisível embaixo de todas aquelas folhas, nesse dia Malwen decidira ir até a estrada perto da floresta para colher os frutos das árvores mais distantes, antes que o inverno chegasse.

Ela ouviu então, o som de um cavalo relinchando. Decidiu se aproximar sorrateiramente por medo dos viajantes que cruzavam a estrada, escondida na floresta ela viu um cavalo negro ainda de pé, que vacilava, provavelmente por sede ou fome. Ela esperou alguns instantes, para ter certeza de que não havia ninguém, pois podia ser uma armadilha dos vilões que por vezes se utilizavam da estrada. Quando teve certeza de que não havia mais ninguém saiu do seu esconderijo e foi até o animal.

Ao chegar perto, por educação, o animal se inclinou para que ela o tocasse, ao perceber o gesto a donzela tocou sua crina de leve e o afagou. De repente o animal ficou nervoso, e se agitou, então mostrou para Malwen o que o mantinha ali. Ao olhar para as folhas aos pés do salgueiro, notou o brilho de uma armadura e logo tratou de retirá-las para ver quem estava ali.

Foi assim que ela o encontrou, caído de costas ao chão. Seu elmo tombara em meio às folhas exibindo seu rosto. Tocando o rosto dele de leve para não assustá-lo, podia sentir toda a dedicação que guiara sua vida e o cansaço que o fez cair do cavalo. Ao passar seus dedos por cada linha daquele rosto ia desvendando quem ele era, cada traço ou cicatriz tinha uma história a ser contada, e ela estava lá para ler essas histórias e descobrir quem era aquele cavaleiro. Ao terminar se viu completamente apaixonada. Com a ajuda de Daeroch, ela o levou para dentro da floresta e lá cuidou dele e velou seu sono, noite e dia, desejando que ele acordasse.

Quando enfim beleg acordou, estava bastante assustado. Procurou sua espada na cintura, mas ela não estava lá. Sua armadura tinha sido removida também, o único pensamento que lhe ocorria era que fora capturado, mas ao olhar em volta, viu que estava dentro da Grande Floresta, Daeroch lhe fungava o pescoço, feliz ao vê-lo acordado. Viu também sua armadura, espada e escudo repousando próximos a uma árvore. Em vez de se acalmar, ficou mais confuso, mas tudo começou a fazer mais sentido quando ele notou a mulher agachada logo a sua frente. Esperou ela se virar, não queria assustá-la. Ela então pareceu ter terminado o que estava fazendo, se levantou e ficou de frente para o cavaleiro.

Ambos se surpreenderam ao se olharem pela primeira vez um nos olhos do outro. Beleg só conseguia pensar na vida que tivera até aquele momento: um borrão de acontecimentos, uma repetição de manhãs cinza, regadas ao som de metal se chocando e sangue derramado. Aquele definitivamente não seria um dia cinza, o sol rasgara as nuvens que encobriam sua visão e sua vida, mostrando algo belo. Era estranho estar desarmado, não só desarmado, mas indefeso e mesmo assim não tinha medo. Por um momento sentiu o tempo parar, nada se movia, o mundo inteiro resolveu admirar aquela cena. Onde um cavaleiro caído se apaixonava pela primeira vez na sua vida. Seu espírito ficara aturdido, não sabia o que era aquela sensação que lhe preenchia e fazia-o se sentir bem consigo mesmo. De todas as coisas nas quais pôde botar seus olhos, Malwen era a mais linda, seus cabelos escuros contrastavam com sua pele branca, fazendo-a linda como a primeira flor da primavera surgindo em meio à neve do fim do inverno.

Enquanto isso Malwen ficou lá em pé observando o cavaleiro a examiná-la, ele a olhava, mas ao mesmo tempo parecia que estava olhando para outro lugar, perdido em seus pensamentos tentando perscrutar o coração dela sem deixar de admirar sua beleza, fazendo-a ficar tímida com aquele olhar insistente. Ela já conhecia o coração dele, viu naqueles olhos o amor surgir, pois decorou aquele rosto ao velar seu sono. Beleg era um homem forte de cabelos claros e curtos, para não atrapalhar no uso do elmo, seu rosto tinha pequenas cicatrizes feitas pelo uso dele. Dava para perceber a insegurança dele ao se ver sem armadura e espada, já que devia ter passado a maior parte de sua vida as usando. Seu olhar transmitia calma, ao passo que seu rosto lhe mostrava firmeza de espírito.

Assim que ela começou a caminhar em sua direção, o mundo voltou a girar e as folhas a cair. Ele achou estranho ela estar descalça, andando com tamanha leveza e confiança, e se sentiu mal por estar daquela maneira, tão inseguro. Ao chegar perto dele se ajoelhou ao seu lado esquerdo, e lhe ofereceu água e frutas, água que ele avidamente tomou e frutas que praticamente devorou, ficou envergonhado por sua falta de modos e totalmente desconcertado com o sorriso dela, de tão inocente e belo parecia que irradiava a sua alegria para quem estivesse perto, como sol em um dia de verão, Beleg já se sentia mais forte só de estar tão perto dela.

Naquele dia eles conversaram até muito depois do anoitecer, Malwen o obrigou a descansar pelo menos mais um dia. Depois de tantos anos de luta, Beleg sentiu pela primeira vez desde sua infância, a tão desejada paz. Não sabia ainda distingui-la do resto que sentia naquele momento, no fundo reconhecia aquele sentimento, estava descansado, feliz e em paz por ter encontrado seu primeiro amor. Tinha certeza disso, certeza pelo olhar dela que esse amor era correspondido. Só devia ser aquele tipo de sonho que se tem quando está prestes a morrer. Para sua sorte não era um sonho.

Outono nunca pareceu uma época feliz, afinal não havia o sol quente do verão ou a brisa reconfortante da primavera. Não havia cores ou alegria nessa época do ano, pois a folhas caiam e as flores murchavam enquanto a temperatura caia e o sol empalidecia. O inverno se aproximava, todos podiam sentir menos aqueles dois.

No outro dia, ela o levou até a cabana em que vivia. E contou para ele sua história, disse que seus pais viviam como empregados em um castelo não muito longe dali, mas sua depois de sua mãe morrer durante uma tentativa de tomada do castelo, ela foi levada pelo pai para lá. Um lugar onde podiam viver em paz, longe de guerras sem sentido e batalhas sangrentas, mas seu velho pai morrera no último verão, o tempo lhe alcançara tomando-o dela.

Beleg se sentiu triste e um pouco culpado, pois guerra tinha sido a vida dele até ali, mas nada disse preferiu ficar em silêncio. Logo chegaram à cabana dela, que era formada apenas por um cômodo interno, uma grande sala com uma mesa de madeira no fundo e uma cama improvisada perto da lareira logo na entrada. Seria o primeiro inverno que Malwen passaria sem seu pai, Beleg usou desse argumento para afastar os pensamentos que lhe diziam para ir em busca de cumprir seus deveres como cavaleiro.

Ele cortava e acondicionava lenha, e ela juntava frutas e ervas. Algumas vezes ele tentava caçar, e a carne que sobrava também era guardada. Outono nunca pareceu uma época feliz, afinal não havia o sol quente do verão ou a brisa reconfortante da primavera. Não havia cores ou alegria nessa época do ano, pois as folhas caiam e as flores murchavam enquanto a temperatura diminuía e o sol empalidecia. O inverno se aproximava, todos podiam sentir menos aqueles dois.

A neve cobriu tudo a volta deles. Passavam assim muito tempo dentro da cabana conversando, trocando histórias tristes e alegres. Eles dormiam lado a lado perto da lareira, revezavam ao velar o sono um do outro, outras vezes ficavam olhando um para o outro até adormecerem. Uma noite ele acordou, depois de um pesadelo onde morria durante uma batalha, e percebeu que ela tremia de frio, então sem poder mais se conter, deitou-se próximo a ela e a abraçou. Inconscientemente ela se aconchegou no ombro esquerdo dele e assim os dois adormeceram.


Quando ele acordou, com a claridade fraca entrando pelas frestas da cabana, percebeu que ela ainda estava aninhada em seu ombro. Seu coração quase parou nesse momento, o cabelo longo e desalinhado dela parecia tão macio que ele teve que tocá-lo. Ao passar seus dedos pelos seus cabelos ela suspirou ao toque dele e o olhou nos olhos. “Obrigado por ter salvado minha vida”, ele disse com a voz embargada pela emoção. Ela tocou seu rosto com a mão esquerda e disse “Nós nos encontramos no outono de nossas vidas, quando você caiu e eu, como uma árvore, perdia minhas folhas, agora ambos estamos a salvo”, então ele a abraçou e a beijou. Naquela manhã fria de inverno, ambos sucumbiram ao calor de seus desejos, se entregando àquele amor, deixando a paixão os consumir como a lenha da lareira.

8 comentários:

  1. muito linda a história!

    Adorei!

    Perfeita!

    parabéns!

    bjinhos*/~

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  2. Quando eu crescer, quero escrever assim como vc!


    beijos

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  3. Mais uma vez dizendo que suas palavras tem a leveza de um sonho, embora sejam escritas na madrugada. É uma história mto bonita.

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  4. Seu conto tem um ar celta, como no filme "Coração de Cavalheiro".

    No final, o cavalheiro se dá bem, hehe.

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  5. Tem ar celta mesmo! E, como disse A Menininha, quero escrever como você quando crescer.

    Enfim, perdão pela demora para responder o comentário, tá? Fazia um bom tempo que não respondia nada.
    Beijos!

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  6. Feito um sonho bom. Mas acordado. ADOREI
    Beijos

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  7. Você tem que escrever um livro, meu caro! Li hj a primeira e a ultima parte. Final triste, como todo bom romance! Parabéns.

    bjos

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  8. quais os personagens e outras referencia da europa medieval aparecem no texto

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